A imunodeficiência consiste em uma falha no sistema imunológico responsável por causar uma série de doenças. Como consequência destas falhas, o indivíduo se torna mais propenso e vulnerável a apresentar infecções virais, bacterianas e fúngicas. Existem dois grupos de alterações imunológicas: imunodeficiências primárias ou congênitas e imunodeficiências secundárias ou adquiridas, sendo essas mais frequentes.
A imunodeficiência congênita é constituída por defeitos hereditários que causam um aumento da suscetibilidade às infecções. Além disso, é frequentemente manifestada na primeira ou na segunda infância, mas algumas vezes é detectada clinicamente só na vida adulta. A imunodeficiência adquirida, por sua vez, é constituída por defeitos não hereditários, mas secundários a outras condições como, por exemplo, desnutrição e infecção pelo HIV, além de doenças autoimunes ou parasitárias.
Quais são os principais sintomas da imunodeficiência?
No caso da imunodeficiência congênita, os sintomas normalmente surgem logo nos primeiros meses de vida. No entanto, em alguns casos, eles podem aparecer somente na vida adulta, já que dependem do tipo e gravidade da alteração genética. Como a doença pode atingir qualquer órgão ou sistema do corpo, os sinais podem ser notados em diversos lugares. Apesar disso, eles são frequentemente notados no sistema respiratório, o que pode fazer com que a imunodeficiência congênita seja confundida com doenças respiratórias e infecciosas da infância.
Para que a imunodeficiência congênita seja levada em consideração no momento do diagnóstico, é importante estar atento a alguns sinais e sintomas, como por exemplo:
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Quatro ou mais infecções no ouvido em menos de 1 ano;
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Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia);
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Uso de antibióticos por mais de 2 meses e sem efeitos;
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Mais de dois casos de pneumonia em menos de 1 ano;
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Atraso no desenvolvimento da criança;
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Infecções intestinais de repetição;
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Surgimento de complicações de vacinas;
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Aparecimento frequente de abscessos na pele.
Quais outras alterações da imunidade podem trazer prejuízo à saúde?
Do mesmo modo que a falta de funcionamento do sistema imune pode gerar problemas, a atividade imunológica exagerada também pode prejudicar à saúde, como no caso das alergias alimentares. Isso porque muitos alimentos diferentes podem causar reações graves, o que inclui a reação anafilática, uma alergia intensa e potencialmente fatal, que se inicia subitamente e tem evolução rápida. O quadro pode ser desencadeado por vários fatores, mas alimentos, medicamentos e picadas de insetos são as causas mais comuns para a anafilaxia.
No entanto, as alergias alimentares são uma reação adversa a um determinado alimento, elas envolvem o mecanismo imunológico e têm apresentação clínica muito variável, com sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrointestinal e respiratório. As reações podem ser leves, como simples coceira nos lábios, até reações graves que podem comprometer vários órgãos. Com isso, a alergia alimentar resulta de uma resposta exagerada do organismo a uma determinada substância presente nos alimentos.
A alergia ao leite, uma das condições mais comuns, consiste na resposta inadequada do sistema imunológico ao leite e aos produtos lácteos. Entretanto, é importante diferenciar a alergia ao leite da intolerância à lactose. A alergia se dá por uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite da vaca. A intolerância, por sua vez, acontece quando o organismo se mostra incapaz, de forma parcial ou total, de digerir a lactose, ou seja, o açúcar que existe no leite e nos alimentos derivados dele. A alergia é mais comum em crianças, principalmente bebês. já a intolerância é mais comum em adultos e idosos.
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